sabendo .

Sei que um dia te voltarei a ter só para mim, seja o tempo que for preciso mas sei que vou, relembrar é facil para quem tem memória, difícil é esquecer para quem tem coração, dizer que te amo pode ter sido o meu maior erro mas foi a minha maior verdade e direi as vezes que forem necessárias .

Pretérito Perfeito

Vai sempre haver pessoas que davam tudo por ti, e tu nao darias nem um passo que seja por elas. O tempo passa e descobres que também há pessoas que pelas quais darias tudo, e que também nao faziam nada por ti. Assim, chega-se a conclusão que o melhor mesmo é nao te habituares a ninguem. Assim nem magoas, nem és magoado, simples e eficaz. 

Erro .

Sabes aquela sensação de estares a caír num abismo? Tentas-te segurar a algo, qualquer coisa, as tuas mãos procuram cegamente num nada sem fim. Enquanto tu te lembras as escolhas que te levaram ali passam detalhadamente na tua cabeça: Será que eu fiz o que era certo? Será que deveria ter seguido outro caminho? Será que valeu apena? Tu martirizas-te tentando achar onde erras-te, onde deveria ter mudado de direção, mas nada pareçe fazer sentido, o teu peito começa a apertar num delírio sufocante, não sabes se aquilo é real ou apenas ilusão da sua própria alma cansada de tentar.
Tu desistes de tentar achar o erro e fechas os olhos, a sensação de liberdade é inebriante mas o teu corpo colide com o fim do abismo, a maldita realidade, na qual o certo é errado aos olhos dos outros, em que o fingir ser o que não é aparentemente é o certo ao se fazer. 
Quando isso acontece comigo eu simplesmente deito-me na cama, fecho os olhos vermelhos do choro e peço pra que o dia que virá seja suportável ou que eu consiga continuar a fingir.   

Há tantos motivos para desistir, tantas coisas para me impedirem de estar aqui. 
Mas sabes? Entre tantas razões para me derrotar há uma que me faz ser feliz e continuar sempre de cabeça erguida: és tu .

Assim mesmo (...)

3 horas e 56 minutos da manhã. O telefone dela toca (...)
Ela: Estou ? 
Ele: Eu sei o quanto tu odeias falar ao telefone e mais ainda o quanto odeias quando te acordam de um sonho bom, mas eu prometo que serei breve. Apenas escuta, não precisas de dizer nada. Sim, eu estou bêbado, mas não me leves a mal, pois foi a única maneira que eu encontrei para ganhar coragem e vir até aqui. 
Sabes o que é? Eu estou apaixonado por ti. Eu estou apaixonado por cada detalhe em ti. 
Eu amo como te irritas quando eu implico com cada um dos rapazes com que tu já ficas-te, e eu amo mais ainda o modo com que tu te ris das minhas provocações.
Eu amo quando estás com ciúmes de mim, sinto-me importante pra ti. Eu também adoro ver quando tu olhas para mim, apesar de que eu fico muito curioso para saber o que é que tu estás a pensar. 
Sabes... Eu ... deveria ter te dito isso antes, porque agora tu estás a namorar com aquele outro rapaz, que, aliás, é o contrário de mim não é? Ele é alto e forte... Eu vi-os aos dois juntos, mas tu não estavas muito feliz... Porquê? Eu conheço-te, não estavas com aquele teu lindo sorriso totalmente feliz na cara, porquê? Enfim... Acho que eu já falei demais. Eu só liguei pra dizer que te amo e que eu sempre te amei, e que eu o
deveria ter dito antes porque agora eu já te perdi...
Ela: Idiota, não tens noção do quanto eu esperei para ouvir isso... EU AMO-TE e eu sempre te amei. 
Ele: Então abre a janela do teu quarto para eu entrar, até porque está frio aqui fora ♥ 

Saudades de ti, saudades de nós .

Tenho razão de sentir saudade, tenho razão de te acusar.

Houve um pacto implícito que rompeste e sem te despedires foste embora, detonaste o pacto, detonaste a vida geral, a comum aquiescência de viver e explorar os rumos de obscuridade sem prazo sem consulta sem provocação até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora, que poderias ter feito de mais grave do que o ato sem continuação, o ato em si, o ato que não ousamos nem sabemos ousar porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti, de nossa convivência em falas camaradas, simples apertar de mãos, nem isso, voz modulando sílabas conhecidas e banais que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades e sim, acuso-te porque fizeste o não previsto nas leis da amizade e da natureza nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste, porque te foste .